Seja para os turistas de primeira viagem, que sonham em conhecer a Disney, ou para os mais experientes, que até cogitam comprar casa em Orlando, vale ficar atento a algumas dicas para reduzir os custos das viagens para os Estados Unidos. Pensando nisso, a Ourominas reuniu algumas práticas para minimizar os efeitos do câmbio sobre o bolso.
O planejamento faz parte das dicas de qualquer viagem, mas, em tempos de alta do dólar, ele deve ser seguido à risca. De acordo com Mauriciano Cavalcante, diretor de operações de câmbio da Ourominas, se o turista não programar suas despesas e as formas de pagamento, pode gastar muito mais.
Fazer pesquisas e comparar as cotações e taxas cobradas por bancos e casas de câmbio pode render uma boa economia ao viajante. “Na Ourominas, uma compra de US$ 3 mil pode gerar uma economia de cerca de R$ 110, por exemplo, em relação às cotações de dólar mais baixas do mercado”, ressalta Cavalcante.
Sendo assim, o ideal é definir os gastos antes e distribuir os pagamentos adequadamente entre as formas comumente utilizadas: moeda em espécie, cartão pré-pago e cartão de crédito. “Na época de dólar estável, o turista pagava hotéis e contas mais caras no cartão de crédito. Agora, o melhor é gastar o menos possível no cartão de crédito, para não ficar sujeito à variação do câmbio atrelado ao cartão”, afirma Cavalcante.
Uma opção para fugir do cartão de crédito e levar mais dinheiro no bolso, de forma segura, é o cartão pré-pago, cujas vantagens incluem a autorização de compras e saques mediante saldo disponível – e não de acordo com o limite como do cartão de crédito –; transação realizada em moeda local sem conversão e ausência de cobrança de variação cambial. O único ponto desfavorável do cartão pré-pago é a incidência de 6,38% do IOF, percentual muito superior ao que é pago na compra de moeda em espécie, de 0,38%.
Outra dica importante é não deixar para comprar a moeda em cima da hora. “Trocando os reais aos poucos, toda semana, até a data da viagem, é possível obter uma cotação média menor do dólar ou euro do que se ele comprasse tudo de uma vez. Assim, o turista não corre o risco de comprar na alta”, comenta Cavalcante.
Outras opções para reduzir gastos com a viagem, de acordo com a ABAV (Associação Brasileira das Agências de Viagens), são hotéis mais baratos, estadia reduzida e diminuição no tamanho das compras. Para famílias que vão à Disney, o aluguel de casa pode significar um desconto considerável com estadia. Quem já tem sua própria casa em Orlando, economiza ainda mais na viagem.