Os brasileiros já são recordistas de comprar de imóveis na Flórida, ultrapassando latino-americanos, europeus, norte-americanos e até russos. Nunca tantos fixaram residência e escolheram a região como destino de férias, compras e investimentos. Brasileiros já são responsáveis por 13% do total dos imóveis comprados em Miami, por exemplo.
Melhor ainda: 82% dos brasileiros que compram imóveis em Miami o fazem através de financiamentos de bancos norte-americanos. Trata-se de um dos investimentos mais seguros do mundo, com excelente liquidez e retorno – e em dólar.
Depois que a economia norte-americana iniciou sua recuperação, a partir de 2012, Miami receberá até 2020 mais U$10 bilhões em investimentos estrangeiros, fazendo da cidade um dos maiores pólos de oportunidades do mundo. Só os gastos dos brasileiros na região da Flórida subiram mais de 400% na última década, batendo recordes em 2013.
Além desses fatores, políticas mais flexíveis para emissão de vistos e concessão de cidadania incentivam ainda mais a presença brasileira na Flórida. Segundo as leis norte-americanas, quem aplica 500 mil dólares em um novo negócio, gerando ao menos 10 empregos ou investe a partir de U$ 1 milhão no país é forte candidato a um visto permanente, válido para cônjuge e filhos de até 21 anos.
A oferta de boa educação, qualidade de vida, luxo e cultura em Miami são muito atraentes, especialmente à classe A. Mas engana-se quem pensa que só ela invade a cidade. Com preço inflado, o metro quadrado nas principais cidades brasileiras chegar a custar mais do que alguns dos endereços mais valorizados do mundo. Assim, ter uma mansão em Miami é uma possibilidade incrivelmente razoável também à classe média.
Financiamentos não são difíceis de conseguir e pode-se pagar em até 30 anos. Soma-se a esse fator o baixo retorno das aplicações no Brasil e a desconfiança em relação à economia, ao passo que o mercado americano segue superando as expectativas de alta.
Para Claudia Murad, sócia da Unique Living Miami, a hora para os brasileiros em Miami é a agora: “os imóveis nos EUA ainda estão com preços baixos, mas a economia se recupera rapidamente, o que significará alta nos preços dos imóveis”, adverte.