A compra de imóveis em Orlando tem atraído cada vez mais os brasileiros por inúmeros motivos como; os valores acessíveis, o investimento em propriedades para aluguel em temporadas e as poucas ações burocráticas para adquirir uma casa, não enfrentando muitas dificuldades na compra comparando-se ao sistema imobiliário brasileiro. Um dos fatores que fazem alguns compradores recuarem são os históricos do mercado imobiliário nacional com suas taxas abusivas e um sistema burocrático interminável.
No Brasil, por exemplo, o comprador interessado em um imóvel específico deve procurar a corretora que a possui em sua listagem, já nos Estados Unidos, todos as corretoras têm acesso aos imóveis disponibilizados à venda em um banco de dados, proporcionando um ambiente virtual organizado, que mostra o estoque de imóveis disponíveis em uma determinada área para todos os profissionais do mercado, o que em resulta em um sistema seguro e um tempo eficaz no processo de vendas de imóveis.
“Para atuar nos EUA, o profissional deve estar devidamente licenciado, fazer reciclagem com cursos, workshops e ter as certificações exigidas para atuar no segmento”, comenta Ricardo Molina, especialista em Negócios Imobiliários.
As empresas e profissionais brasileiros, que atuam para dar prosseguimento ao investimento no mercado americano, possuem corretores com as mesmas regras e condutas exigidas pelo governo americano em relação aos corretores americanos. Apesar do sistema de compra e venda serem muito seguros nos estados unidos, alguns brasileiros ficam reticentes em comprar um imóvel fora do país.
Guilherme Mello, corretor de imóveis em Orlando, comenta sobre a credibilidade do sistema imobiliário nos Estados Unidos:
“Aqui corretagem é levada muito a sério. A carteira do corretor vem com várias restrições onde o estado pode tirar a licença a qualquer momento se o profissional cometer algum ato antiético. Qualquer reclamação é exposta publicamente. Você pode encontrar pela internet e pesquisar qualquer corretor por nome ou até mesmo pelo seu número de licença”.