Boa notícia para quem pensa em investir em imóveis em Orlando. A moeda norte-americana teve seu terceiro declínio consecutivo no mês de junho, acumulando a maior queda mensal desde abril de 2003. No último mês deste primeiro semestre de 2016, a baixa foi de 11,05%, e no ano, a queda acumulada é de 18,61%.
No dia 30 de junho a cotação do dólar chegou a 3,18 reais, sendo a primeira vez em um ano que a moeda americana foi negociada por menos de R$ 3,20. Especialistas do mercado de câmbio acreditam que a cotação não vai sair deste patamar a curto prazo, nem para cima nem para baixo.
A queda do dólar com brusca mudança de patamar se explica por motivos internos e externos. Entre eles, a inação do Banco Central, sob o comando de Ilan Goldfajn, no mercado cambial diante da queda da moeda norte-americana. Operadores esperavam que o BC agisse para amortecer a queda do dólar, com medo dos impactos sobre as exportações. Mas nada foi feito a respeito.
Outro motivo é a provável falta de grandes surpresas na política atual, o que gera um otimismo, mesmo que cauteloso, dos investidores no Brasil. As expectativas dos juros cairem devem demorar mais do que o esperado. Assim, com juros altos, o país se torna mais atraente para investidores internacionais, motivando a entrada de dólares no Brasil.
Com mais dólares circulando, o valor da moeda norte-americana tende a cair em relação ao real. O principal motivo externo foram as mudanças ocorridas nos mercados mundiais, fortemente influenciados após o Reino Unido decidir em referendo, na semana passada, deixar a União Europeia.
Em recente discurso, o presidente do Banco da Inglaterra Mark Carney afirmou que o Banco Central Inglês tem planos de baixar as taxas de juros, dando mais estímulos à economia do Reino Unido.
Consequentemente, ativos de países emergentes como o Brasil ficarão na mira dos investidores britânicos, e a tendência é atrair mais dólares para a economia brasileira. Após a notícia, outros investidores tentaram se antecipar a esse movimento. Mais um motivo que explicou a queda.